Protocolo vacinal

As vacinas são um acto médico bastante importante, pois têm como objectivo conferir imunidade contra uma variedade de doenças virais e bacterianas com prevalência elevada.

No caso dos cães, o protocolo vacinal deve ser iniciado às 6 semanas de idade, com uma vacina contra a Parvovirose e a Esgana. Passadas 3 semanas inocula-se contra a Esgana, Parvovirose, Leptospirose, Hepatite Infecciosa e Influenza Virus, seguida de um reforço após outras 3 semanas. Existem raças que são mais predispostas a algumas doenças infecciosas, e nestes animais é aconselhado fazer-se mais um reforço vacinal. A vacina contra a Raiva (a única que é legalmente obrigatória em Portugal) é dada 3 semanas a 1 mês depois destas. Após este protocolo vacinal inicial, só é necessário repetir os reforços uma vez por ano. No caso de animais que passam muito tempo em canis, ou que vivem em ambientes com muitos outros cães, é recomendado fazer também uma vacina contra a Tosse do Canil.

Para os gatos, o protocolo vacinal inicia-se cerca dos 2 meses de idade com uma vacina contra Panleucopénia, Calicivirus e Rinotraqueite Infecciosa, e faz-se um reforço após 3 semanas. No caso de ser um gato com acesso ao exterior, é recomendado fazer-se a vacina contra o Vírus da Leucemia Felina. Esta vacina deve ser precedida de um teste sanguíneo para se saber se o animal é portador deste vírus, assim como o Vírus da Imunodeficiência Felina. Assim como no caso dos cães, as revacinações são anuais.

Estudos recentes indicam que em alguns tipos de vacinas, e para algumas doenças, a imunidade pode durar mais que um ano. No entanto, os laboratórios aconselham sempre a realização de testes imunológicos para confirmar a presença de imunidade protectora antes de decidir não vacinar.

Ao levar o seu animal de estimação ao Médico Veterinário para fazer as vacinas, este realiza sempre um exame físico exaustivo, e muitas vezes permite-lhe diagnosticar algumas doenças ainda numa fase muito inicial.

 

P: “Com que frequência devo fazer a desparasitações internas do meu cão?”

R: O protocolo de desparasitação deve ser adaptado ao estilo de vida do seu animal. No entanto, inicia-se cerca das 2 semanas de idade, e deve ser utilizado um produto específico para cachorros. Esta desparasitação é repetida a cada 15 dias até aos 3 meses de idade. Dos 3 aos 6 meses de idade, a desparasitação é mensal. A partir daqui, o protocolo varia de acordo com a exposição do cão ao ambiente externo. Se o seu cão vive no exterior, em contacto com outros animais, deve fazer um tratamento a cada 3 meses. Se for um cão que passa a maior parte do tempo dentro de casa, sem conviver com outros animais, uma desparasitação a cada 6 meses será suficiente. No entanto, o seu Médico veterinário é a melhor pessoa para o aconselhar sobre a frequencia ideal de desparasitações, no seu caso específico. É importante frisar que, no caso de haver mais que um animal em casa, as desparasitações devem ser feitas ao mesmo tempo.

 

P: “Devo fazer uma ninhada antes de castrar a minha cadela?”

R: Excepto em patologias ováricas pouco frequentes, não está recomendado que as cadelas tenham uma gravidez antes de se fazer a cirurgia de ovariohisterectomia. Por cada gravidez que as cadelas tenham, aumentam as probabilidades de desenvolvimento de tumores mamários. A não ser que estejam interessados em ter cachorros, o ideal é fazer-se a castração após o primeiro cio. Com este procedimento, consegue-se reduzir a percentagem de aparecimento de tumores mamários e também se evita uma possível infecção do útero.

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